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29.8.10

Pele Urbana - Casco de tartaruga (Calcanhar de Aquiles)

(aqui mais um retrato em celular 2.0, agora destrinchando um pele urbana grossa e irregular, lembrando aqueles casos típicos de quem tem ácido úrico: calcanhar duro e descamado, vulnerável e quebradiço)

28.8.10

Pele Urbana - Esmalte

(princípio lógico do esmalte pintado na unha: enfeitar, destacar, por em relevo. Eis essa lógica estética aplicada à unha urbana: enfeitada, destacada, posta em relevo)

27.8.10

Pele Urbana - Umbigo

(uso meu humilde celular Samsung 2.0 para desentranhar das paredes da cidade - as tais peles urbanas - um pouco de "humano". Aí está mais um singelo resultado, pura interpretação)

26.8.10

Pele Urbana - Adornos

(meu  incansável celular quase nunca atende as poucas chamadas que me fazem, mas em compensação, célere, não desperdiça nenhuma imagem que se acotovele diante de sua vista. Aqui, enamorou-se dessa pele adornada, bem no meio da selva cinzenta da Sampalândia)

21.8.10

17.8.10

Pele Urbana - Marca de uma cirurgia

(aqui flagrei com meu celular - que quase não toca mas "vê" muito em meu trânsito pela cidade - essa marca de cirurgia numa autêntica pele urbana. Pelo jeito, nesse caso faltou dinheiro para a plástica...)

Pele Urbana - Esparadrapo

(para disfarçar a violência visual das doenças nas peles urbanas, seus crancos, suas crateras e seus remendos febris, nada melhor que um protetor para nossos olhos imaginários: o esparadrapo urbano!)

Pele Urbana - Band-aid

(machucou a pele? Nada que um bom band-aid não possa resolver, disfarçando o malestar e a provável repulsa que a chaga muito provavelmente geraria...)

Pele Urbana - Curativo

(não importa qual o problema da pele, o que a remedia é um senhor curativo, que atenue suas dores, que sare suas feridas, que disfarce sua doença)

15.8.10

Pele Urbana - Ossos do ofício

(segunda-feira, estação José Bonifácio, manhã cedinha: misto de sono, sonho e acanhamento, nem por isso me furtei à vontade sacar meu celular e fazer essa bela imagem dos ossos por dentro da pele urbana)

9.8.10

Olhos Urbanos - Espera em hospital

(esse meu indefectível celular não descansa nem no estresse de uma recepção de hospital. Ajudou-me a distrair-se em momento de pura tensão)

2.8.10

Pele Urbana - Vitiligo

(em minha sanha de entender a pele, tão humana quanto urbana, aqui exponho esse exemplar, acometido pelo mal inconveniente e - apesar das adversidades - ainda sim suportável)

1.8.10

Fim de tarde: ocaso que morde acaso arde?

(tarde 12 de janeiro de 2009. De dentro do ônibus fiz essa imagem de uma tarde que declinava suavemente com uma câmera 5.0 bem basiquinha. Agora encontrei o poema que a retrata. É de autoria da poeta Alessandra Espínola, e está reproduzido abaixo:

Fim de Tarde
 
de repente, o fim de tarde
é cinza
na fala desconjuntada das cores
é feroz, voraz, cruel

o fim de tarde
nos seus lábios é vermelho furor

intermitente lume ferida
de ser signo e amor

fim de tarde
é uma estrela que arde
palavra perfume partida

* surrupiado do blogue da própria autora: http://poesianaveia.zip.net/

Galho de fé

(dei um flagrante nesse devotado galho em oração solene, numa manhã de domingo, Monteiro Lobato, SP)